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Principais Doenças Caninas e Como Evitá-las

Há muitas dúvidas ainda sobre a vacinação e doenças dos nossos pets, por isso vamos esclarecer aqui algumas duvidas recorrentes

Primeiramente VACINAS.

Vacinas Obrigatórias para a proteção do seu PET: V10 ou V8 e Raiva (exigida pela vigilância sanitária e importante para a sua saúde e de seu cão, lembrando que a Raiva não tem cura e MATA.

Use somente vácinas importadas (éticas), somente as vacinas importadas terão garantias contra as doenças que listaremos abaixo. A vacinação deverá ser feita em esquema sugerido pelo veterinário e aplicadas SOMENTE por ele. Atualmente o esquema de vacinação mais utilizado é o de 21/21 dias, iniciado aos 45 dias de vida do filhote e repetida em 3 doses. Veja a tabela abaixo: 

Esquema de Vacinação do Seu Pet (filhote)

OBS: Além da V10, também é indicado que os cães filhotes sejam vacinados contra outras três doenças relativamente comuns e bastante perigosas ao universo canino:

*Giárdia
*Verme do Coração
*Tosse dos canis.

Por que essas vacinas são tão importantes?

Ao deixar de vacinar o seu pet, ele irá correr riscos de contrair doenças que muitas vezes são Mortais e possíveis Zoonoses (doenças que podem ser transmitidas entre os animais e o homem). Abaixo listaremos as doenças que a V10 previne: 

Cinomose 

Causada por um vírus, a cinomose é altamente contagiosa, e transmitida por meio do contato direto de um animal sadio com um contaminado. Podendo comprometer todo o organismo do cão, ela apresenta sintomas que vão desde vômitos e diarreia até paralisia e convulsões – podendo ser fatal quando não tratada.


* Parvovirose 

Fatal em muitos casos (especialmente para filhotes), a parvovirose é altamente contagiosa, e transmitida pelo contato direto de um animal sadio com as secreções ou excrementos de um cão doente. Causa diarreia, desidratação, vômitos, depressão e a morte súbita de filhotes.


* Coronavirose 

O Coronavírus Canino é o agente da doença, que pode ser fatal aos animais que não recebem tratamento. Causa vômitos, diarreia (com sangue), febre, falta de apetite e depressão.

Hepatite infecciosa canina 
Transmitida pelo contato de um animal saudável com secreções ou sangue contaminado pelo adenovírus canino, a hepatite infecciosa causa febre, dor abdominal e pode levar ao coma em casos mais avançados.

 

* Hepatite infecciosa canina 


Transmitida pelo contato de um animal saudável com secreções ou sangue contaminado pelo adenovírus canino, a hepatite infecciosa causa febre, dor abdominal e pode levar ao coma em casos mais avançados.

* Adenovirose 


Causada pela contaminação pelo Adenovírus Tipo II, a adenovirose traz problemas respiratórios diversos, que podem evoluir e se transformar em novas infecções e em pneumonias.


* Parainfluenza canina 


O vírus desta doença também é transmitido pelo contato direto entre os animais, e tem tosse, coriza e febra entre seus sinais mais clássicos. Por enfraquecer a imunidade dos cães, ela pode facilitar o aparecimento de problemas mais sérios.

 

* Leptospirose Canina 


Considerada uma zoonose, a doença é transmitida pelo contato com a urina de ratos, e pode ser classificada em quatro tipos distintos. Causa vômitos, diarreia, hemorragias e dor abdominal, podendo evoluir para problemas renais que podem levar o animal ao óbito. A vacina V10 também protege os cães dos quatro subtipos da leptospirose: canicola, grippotyphosa, pomona e icterohahemorrhagiae.

Aplicação da V10 : Conforme esquema na tabela
Primeira dose aos 45 dias + Segunda dose aos 66 dias + Terceira dose aos 87 dias (aguardar 21 dias após a última dose para a imunização completa, só aí você poderá sair com o seu cão na rua 
(Reforço em dose única feito anualmente)

* Giardíase

 

Giárdia em cães ou giardíase é uma doença bem rotineira em cães e você que tem um animalzinho provavelmente já se preocupou com essa verminose, que se trata de uma das principais doenças intestinais nos cães. É uma doença que pode ser transmitida para os humanos, causada pelo protozoário "giárdia". Ela pode trazer fezes com sangue e diarreias.

Os animais se infectam ao ingerirem a giárdia na forma de cistos, geralmente encontrados na água, comida ou fezes, que são eliminados por animais doentes.

Opcional: Vacina Preventiva Giárdia Vax® 


Aplicação: Primeira dose + Segunda dose após 21 dias (reforço em dose única feito anualmente)

* Tosse dos Canis 
 

Também conhecida como Traqueobronquite Infecciosa Canina ou traqueíte, a Tosse dos Canis é uma das doenças mais comuns entre os cachorros. Causando uma série de problemas respiratórios no animal, a complicação é mais comum em filhotes, mas também pode acometer cães de todas as idades e ser transmitida para os seres humanos, sendo considerada uma zoonose.

Opcional: Vacina Preventiva BronchiGuard®

Aplicação: Primeira dose + Segunda dose após 21 dias (reforço em dose única feito anualmente)

 

* Dirofilariose (Verme do Coração)

 

Transmitido pela picada de mosquitos. O verme Dirofilaria Immitis, pertence à mesma classe das lombrigas. Na verdade eles até se parecem com as lombrigas. O Dirofilaria Immitis passa a vida adulta no lado direito do coração e dos grandes vasos sanguíneos que conectam o coração e os pulmões. Em casos mais graves, chamados de “síndroma caval”, os vermes enchem o ventrículo direito do coração podendo levar o cão à morte.

Opcional: Vacina Preventiva ProHeart® SR-12 ou Vermífugo Específico

Aplicação: Vacina Única e reforço Anual ou Vermífugo dado de 3-3 meses.

 

Esquema de Vacinação Anual do seu Pet (Adulto)

OBS: As vacinas deverão ser aplicadas anualmente de acordo com o esquema de vacinação que foi feito quando o seu cão era filhote.
Aplicadas em dose única, recomendamos que sejam feitas no mínimo a V10 + Raiva. Se você fez a vacinação completa do seu pet, continue reforçando todas as vacinas anualmente pois elas vão perdendo eficácia e seu poder de ação para prevenir as doenças listadas.
Indicamos a aplicação das vacinas Opcionais: Giárdia, Tosse dos Canis e Verme do Coração

         Ectoparastias

 

* Pulgas: 

Pulgas são pequenos insetos, de 1 a 8,5mm, que não têm asas e vivem como parasitas externos de animais silvestres, domésticos e do homem. Elas se alimentam do sangue do hospedeiro, transmitem doenças (para humanos e animais) e causam irritações cutâneas.

Doenças que as pulgas podem transmitir:


 

* Dermatite alérgica à picada de pulgas: 


É uma das alergias mais comuns nos cães e gatos. É um problema que pode ser transmitido dos pais para os descendentes. A saliva da pulga causa uma forte reação alérgica no animal, desencadeando um prurido (coceira) muito intenso. Queda de pêlos, feridas, descamação e mau cheiro são sinais clínicos freqüentes. Pode se desenvolver uma infecção na pele (piodermite). O tratamento é feito com antialérgicos, antibióticos (em muitos casos) e cicatrizantes. Como em qualquer outra alergia, não existe cura, apenas o controle. Os animais que desenvolvem a dermatite alérgica apresentam os sinais mesmo com pequenas infestações por pulgas. Assim, o combate ao parasita tem que ser intenso e é o único meio de se controlar a doença.

 

* Verminoses

 

A pulga pode transmitir vermes a cães ou gatos. O mais comum é o Dipylidium caninum, que causa diarréia com muco e sangue. Os vermes têm aspecto de grãos de arroz quando encontrados mortos nas fezes ou pêlos, próximos à região do ânus do animal. Em grandes quantidades, o verme pode causar ataques convulsivos, uma vez que secreta uma toxina que age sobre o sistema nervoso. Todo animal que teve uma infestação por pulgas deve ser vermifugado.

* Anemia

 

A pulga se alimenta de sangue. Assim, se o animal tiver uma grande infestação por um tempo prolongado, ele poderá apresentar um quadro anêmico. Animais jovens ou idosos são mais susceptíveis. A anemia tornará o cão letárgico e inapetente. De nada adianta tratar a anemia se o animal continuar infestado pelas pulgas.

 

* Estresse

 

Os animais podem ficar estressados mais irritados, e às vezes agressivos, quando infestados por pulgas. A coceira intensa pode fazer com que o animal pare de se alimentar e perca peso. Animais cardíacos ou com alterações na coluna (calcificações ou "bico de papagaio") podem ter o problema agravado pelo esforço constante em se coçar, chegando a ficar exaustos e ofegantes.

 

* Transmissão de vírus

 

Acredita-se que as pulgas possam transmitir vírus de um animal doente para outro sadio. Dependendo da carga (quantidade) de vírus que a pulga "carregue" e a capacidade infectante dos mesmos, o animal poderá desenvolver a virose.

Assim, você já percebeu que há motivos de sobra para combatermos as pulgas, que não só irritam o animal, como podem causar danos a saúde dos nossos amigões.

                                                                                                   Carrapatos

* Carrapatos 
São pequenos aracnídeos parasitas que necessitam de sangue para sobreviver e reproduzir.

Doenças que os carrapatos podem transmitir:

 

* Babesiose


 Causa uma severa anemia que pode danificar o fígado, os rins e o baço, sendo o primeiro sintoma uma febre de mais de 41 º C. A urina fica escura por causa da presença de sangue.  Algumas vezes, a doença causa sintomas neurológicos, como ranger de dentes ou comportamento trôpego, e os cachorros morrem em quatro dias. Para tratar a babesiose, usam-se drogas antiprotozoárias. No Brasil, a maior incidência de casos de Babesiose se dá no nordeste, sendo menos comum nos estados do Sul e do Sudeste

 

* Erliquiose

 

Produz uma ampla variedade de sintomas, desde sangramento nasal, febre de até 40,5º C até a supressão do sistema imunológico. A opção para tratamento são antibióticos, como tetraciclina. São encontrados casos da doença em todas as regiões do Brasil

 

* Doença de Lyme


 Nos Estados Unidos, é a mais comum entre as doenças transmitidas por carrapato. No Brasil foram encontrados focos em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. O carrapato precisa sugar de 12 a 24 horas para transmitir a doença. Cães com doença de Lyme geralmente mancam, ficam desanimados e têm febre alta. Raramente, também apresentam erupção na pele, em formato de olho de boi, mas o pelo dificulta essa observação. O tratamento é feito com antibióticos.

* Febre maculosa 

 

Causa febre alta, rigidez, respiração difícil, vômito, diarreia, edema na pata e no focinho, e, finalmente, sangramento nasal, na urina e nas fezes. Para que se fique infectado, o carrapato precisa sugar no mínimo quatro horas. Antibióticos como doxiciclina revertem os sintomas em um ou dois dias, desde que a doença seja tratada logo no começo. A febre maculosa pode ser uma doença muito grave, levando muitas vezes à hospitalização e registrando sequelas e casos fatais. No Brasil, mais notados estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco.

 

* Paralisia do carrapato


 Acredita-se que seja causada por uma neurotoxina existente na saliva do carrapato que, vagarosamente, paralisa o cachorro em um período de 48 a 72 horas. Se todos os carrapatos forem removidos, a paralisia normalmente desaparece em cerca de um dia.

Como evitar Ectoparasitas no seu cãe e ambiente:
 

* Cão

 

- Cheque regularmente a pelagem do seu cão em busca de pulgas e carrapatos.
- Usar coleiras de proteção contra pulgas e carrapatos
- Checar principalmente as áreas que o cão tem dificuldade em alcançar: Orelhas, patas, costas e cabeça.
- Atualmente, o produto mais indicado é o Nexgard/Bravecto ou Simparic.

 

* Ambiente
 

- Dedetizar o ambiente com produtos carrapaticidas.
- Se necessário, dedetização profissional do ambiente.


 

                           Endoparasitas:                              A Importância de Vermifugar os Animais de Estimação
 

Existem inúmeras doenças nos animais de estimação que podem ser causadas pelos vermes, pois eles podem se alojar nos intestinos, fígado, rim e até mesmo no coração dos pets, além de que nem os seres humanos escapam dessa. Por isso é fundamental que o dono administre vermífugos em seu melhor amigo com a frequência necessária, não só para a proteção do bichinho, mas para toda a família que convive com ele.

É fundamental que o dono administre vermífugos em seu melhor amigo com a frequência necessária para a proteção dele e de toda a família.
Há infinitos tipos de vermes que podem se alojar nos cachorrinhos e nas pessoas. No cão ele causa perda de peso, diarreia intensa, crescimento lento e fragilidade em seu sistema imunológico, causando o risco de adquirir outra doença. Outro verme muito comum nos cachorrinhos é o Dipylidium sp., que se hospeda nos cães através das pulgas. É possível que notar que o pet está doente quando seu dono observar seu cãozinho esfregando o bumbum no chão ou na parede. Isso ocorre porque a fêmea desse parasita coloca seus ovos perto do ânus do pet, o que causa muita coceira e desconforto a ele. Para evitar que esses seres tão queridos adoeçam, é preciso cuidar da limpeza do ambiente que eles convivem e manter os vermífugos em dia. Dependendo do tipo de vida de cada animal e da quantidade de pets que vivem juntos com ele, o médico veterinário responsável pode orientar a frequência de uma nova vermifugação, que varia entre três a seis meses. Com carinho, amor e cuidado, a saúde do bichinho estará garantida.


 

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